4.1.13

Poeta do mar azul


Levantou-se um vento quente
Vindo do horizonte, ao principio da tarde
Que lentamente foi desfilando no meu olhar
Mas os meus olhos, continuavam a cintilar
À espera de poder fundir, os lábios no mar.
No teu mar de sol, sobre mim.
E no amar,das ondas, firmo um laço poderoso
Entre as marés, que preenchem com luz,os meus olhos
 Como gaivotas que voam livres.
A noite chega e no quarto já sinto saudade
Sinto a tua presença, no calor e no grito possível
Vindo pelos caminhos, suaves da paixão.
Mãos atentas as tuas, extremamente sedutoras
Como palavras que brotam livremente, por entre dedos.
Na força necessária para voar mais alto.
O que há de belo e misterioso
Numa tarde de sol e à sombra de uma árvore. 
Deixas -me ser como sou e eu sou tua
E nós nos pertencemos
Poeta sou, do mar azul
Anita de Castro.



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