9.2.13

O brilho

O brilho
Das palavras esvoaçavam da mente
Não se deixando por instantes agarrar
Tocavam-me demasiado
As saudades de que me lembro
Porque a felicidade insistia
Em ocupar todos os vazios
E recantos do meu ser
Uma face suave traçada
Na minha face
Desvendada, despida
De mim de ti de ninguém
Olhos brilhantes, constantes
Há um grito na tela
Um rio, uma voz que permanece 
Deixando meus lábios
Juntarem-se aos teus