Senti tudo
Suavemente de uma forma melodiosa
Arrastada pela magia do olhar
Na transparência dos repuxos das águas
Senti tudo
Senti-me em tudo
Tomando lhe a alma onde desvendavam emoções suaves
Inundaram se de água e em cada célula
Do calor imóvel num silencio de nuvem
Reagindo pulando do seu corpo para a vida
A fina seda abriu-se devagar
Revelando um corpo exuberante e macio
Criado para amar e agradar o ser amado
Com finas curvas e linha suaves
Debruçados de olhar fixo
Peito a peito gota a gota
Fixando a voz leve e transparente
Olhares sem pressa
Mas com determinação
Estremecendo num longo arrepio
Tentando afastar a saudade do tempo
A quentura do ventre liso
Perderam -se um no outro
Transportados pelos cabelos desmanchados
Para além do tempo
E pela magia que fluía entre eles
O sol e a Lua
Anita de Castro
Sendo a primeira vez que comento um poema seu, não posso deixar de endereçar os meus parabéns pela sua criação, é de facto deslumbrante e, mais ainda se porventura vivido e sentido no corpo do momento que eternizará o seu tempo...
ResponderEliminarJá acompanho este canto de maravilhas literárias, mas, somente hoje desejei fazer justiça, pois de todo não seria justo eu me satisfazer de encantos de leitura sem um gesto singelo dobradinho num agradecimento...muito obrigado por tudo que me vai deixando descobrir e um outro pela sabedoria da seleção das melodias...
Beijinhos,
pl