28.10.12

A espera



As palavras esvoaçavam na minha mente
Pudeste, por entre a folhagem do bosque em redor.
 Ver me, sentir, ouvir 
E o meu chamamento
No sótão da minha memória encontrar.
Foi um compasso de espera.
Fechei os olhos e retive a respiração
Enquanto o orvalho descia sobre os meus olhos
O relógio não parava ,continuava a voar
Desejei que parasse o tempo.
Ir-me embora, seria dor profunda
Onde estas? Onde te encontras?
Tudo o que queria naquela hora, era que tu voltasses.
E o relógio continuou a dar voltas
A ansiedade tomava conta da minha alma
Queria ter-te de novo nos meus olhos
Muito mais nos meus lábios
E ferozmente nos meus braços
Senti-te luz, claridade
Nos beijos quentes 
 Desnuda sobre o teu corpo, entreguei-me.
Sem ti a tarde a noite tornaria-se fria